O Fórum dos Sindicatos LN e o Coletivo Educação Pública
Caraguá convocaram um ato na tarde de sexta-feira (28/08). Em frente à Secretaria
Municipal de Educação de Caraguatatuba, o carro de som do Sindicato dos
Metalúrgicos de São José dos Campos foi utilizado por professores estaduais,
municipais (de Caraguatatuba e São Sebastião), trabalhadores da educação,
petroleiros e policiais penais.
As falas deixaram claro que os servidores municipais lutam
em uma pauta ampla, que vai além do retorno presencial das aulas. A garantia de
alimentação aos estudantes durante a pandemia, a luta contra a terceirização e
pela recontratação das 180 merendeiras que foram demitidas, as denúncias das
condições em que retornam os trabalhadores aos seus postos, o fracasso do EaD; foram
bandeiras levadas ao ato. Foi denunciado que diretores dos sindicatos que
deveriam erguer a luta em defesa dos trabalhadores, estão em cargos
comissionados e por isso não são capazes de abrir os sindicatos para
assembleias, o que os chocaria contra as posições do prefeito.
Seguimos em carreata até uma agência dos Correios, no centro da cidade. Lá, em apoio à greve dos ecetistas, o ato continuou. Foi destacado a situação semelhante dos portuários e petroleiros, que estão sob ataque direto aos seus direitos trabalhistas, fruto de anos de mobilização e luta. Os funcionários dos Correios estão diante do provável rebaixamento do acordo coletivo de trabalho, no qual a empresa pretende retirar 70 das 79 cláusulas vigentes.
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