Servidores do porto de São
Sebastião realizam, nesse momento, paralisação geral das atividades por 24
horas e reivindicam, entre outras, reajuste salarial. O Fórum dos Sindicatos do
Litoral Norte participa das ações durante todo o dia.
Muitas são as categorias que
apresentam, nos últimos dois anos em média, defasagem salarial em relação a
inflação. Dentro dessa questão já foram realizadas ações de diversas categorias
reivindicando a reposição dessas perdas.
O Fórum dos Sindicatos do Litoral
Norte vem atuando dentro das diversas categoria denunciando esse crime, que
coloca trabalhadores e suas famílias em situação de dificuldade financeira, e
apoiando os movimentos que buscam a defesa dos direitos de todos.
No caso do Porto de São
Sebastião, dada as peculiaridades das categorias que formam essa classe
trabalhadora, a situação não é muito diferente de Professores, Servidores
Municipais, Agentes Penitenciários, etc.
Em junho desse ano noticiamos que
Estivadores, Conferentes de Carga e Arrumadores haviam aderido ao movimento de
reinvindicação de direitos e iniciado negociação (http://forumsindicaldolitoralnorte.blogspot.com.br/2016/06/estivadores-arrumadores-e-conferentes.html),
no entanto pouco se avançou nesse sentido nos últimos meses e após anuncio de
0% de reajuste salarial pela Docas, funcionários de todas as áreas, incluindo
também Guardas Portuários, Administrativos, Balanceiros, Fiel de armazém, entre
outros decidiram realizar paralisação dos trabalhos por 24 horas no dia 09 (hoje).
Após o anúncio da paralisação, a
Docas ofereceu aos trabalhadores reajuste parcelado de 3% imediatos e 5% para janeiro
que foi, em assembleia, negado pela categoria visto que esse reajuste, além de
ser parcelado, não corresponde a inflação do período.
Nesse momento as atividades estão
suspensas no Porto de São Sebastião por 24 horas onde se espera dar celeridade às
negociações até atingir os objetivos dos trabalhadores.
O Fórum dos Sindicatos vem
acompanhando de perto e colaborando com as ações desses trabalhadores e cerra
fileiras junto a esses em mais essas luta não por privilégios mas opor direitos
constitucionais garantidos aos trabalhadores e não cumprido por empresas e
governos.
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