Detentos em presídios privados podem custar até 270% a mais.



Em entrevista concedida o vice-governador do Estado aponta a privatização de presídios e priorização de PPPs em todo o sistema prisional


Em matéria veiculada pelo nesta quinta-feira (23/07) pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo – Sifuspesp destaca que segundo estudos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo o custo envolvendo o encarceramento de pessoas nos pretendidos presídios privatizados podem custar aos contribuintes, ou seja, à você, até 270% a mais que nas unidades estatais.

O Sindicato aponta que o valor por detento em um Centro de Detenção Provisória do Estado não ultrapassa os R$ 1.672,00 enquanto em uma unidade prisional privatizada esse valor poderá chegar a R$ 4.500,00 o que desmonta a tese do Governo de que as privatização dos presídios irão tornar esse serviço mais baratos aos contribuintes.

Vale salientar que as unidades que o Governo pretende privatizar já existem, foram contristadas com dinheiro público e estão prontas para o funcionamento e que mesmo assim a sanha do governo em entregar elas a iniciativa privada parece ser maior do que qualquer bom senso.

Já, na contramão do quadro de bondades que se pinta sobre a privatização de presídios, temos uma enorme gama de fatos que dão conta de que esta parece ser uma das piores soluções as questões do sistema prisional.

Em Minas Gerais, o presídio de ribeirão das neves, tido como modelo a ser seguido para as privatizações é foco de investigação da polícia do estado e, segundo o veículo G1 da Globo de 17 de julho, haveria suspeita de irregularidades em contrato de R$ 2 bilhões no complexo prisional na Grande BH “A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, nesta quinta-feira (16), uma operação de busca e apreensão em endereços relacionados a agentes públicos e empresários ligados a um contrato do complexo prisional de parceria pública-privada (PPP) entre os Gestores Prisionais Associados (GPA) e o governo de Minas.”.

Pedrinhas é outro exemplo de presídio privado onde rebeliões, mortes, destruição, abusos de toda natureza, funcionários mal pagos, entre outros são uma constante.














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