Comitê do Litoral Norte contra a Reforma da Previdência realiza ato no dia 31

No dia 31 de março de 2017 às 07h acontecerá em São Sebastião - Balsa, embarque sentido Ilhabela -  manifesto contra a Reforma da Previdência.

A ação, que é promovida pelas entidades que compõem o Comitê do Litoral Norte contra a Reforma da Previdência, conta também com a sua participação.

Confira mais informações aqui: https://www.facebook.com/events/695309580641051/

Histórico

O Comitê do Litoral Norte contra a Reforma da Previdência nasce em decorrência de assembleia de trabalhadores realizada no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e Trabalhista ocorrida no dia 15 de março no ato realizado em São Sebastião/SP durante a ocupação do prédio do INSS e teve sua Assembléia de composição no dia 23 do mesmo mês na sede do Sindipetro-LP.


O Fórum dos Sindicatos do Litoral Norte, idealizador do Comitê, entende a proposta de Reforma da Previdência um verdadeiro desmonte e traça o caminho da exclusão social. Além disso, considera que a Previdência é um Direito Social, e não mera concessão governamental ou privilégio e, por tanto,  convoca os trabalhadores de todas as categorias, estudantes, membros de movimentos sociais e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a comporem o Comitê, a fim de buscar o melhor para nosso povo, especialmente os mais fragilizados.

Para a Fórum dos Sindicatos, o debate sobre a Previdência não pode ficar restrito e deve ser realizado abertamente entre toda a população e não deve se tornar uma disputa partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses.

O Fórum ainda defende que a atual proposta enxerga a Previdência como uma questão puramente numérica, de caixa, e ignora os milhões de trabalhadores que serão duramente afetados com a mudança. Ainda de acordo com a Fórum, os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo.

De acordo com a entidade, para enfrentar a questão da previdência é necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities e cobrar os devedores da previdência, garantindo assim que se preservem os direitos do trabalhador.
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