Trabalhadores paralisam UTGCA Petrobras em Caraguatatuba

Petroleiros, servidores municipais, professores, agentes penitenciários, bancários, estudantes e portuários realizam, nesse momento, a paralisação temporária da UTGCA Petrobrás em Caraguatatuba.
O ato foi organizado pelo Sindipetro LP e contou com apoio dos sindicatos e categorias ligadas ao Fórum dos Sindicatos do Litoral Norte


Para Rogério Grossi de Britto, Servidor Estadual, o ato acontece com o objetivo de defesa dos trabalhadores “...se a proposta é a defesa de direitos dos trabalhadores, não importa a categoria, estaremos juntos. A gerencia da Petrobras tripudia de seus trabalhadores oferecendo 0% reajuste e nós, agentes penitenciários somamos forças aos petroleiros em defesa de nossos irmãos trabalhadores. Hoje estamos em aproximadamente dez trabalhadores do sistema prisional presentes nesse atos com o objetivo de demonstrar o apoio de nossa categoria à categoria dos petroleiros. Se necessário, se a gerência da empresa se mostrar inflexível e desrespeitosa a nossos companheiros, viremos em muito mais. Junto a nós estão estudantes, professores, bancários, portuários, entre outros. Apesar de cansados pelo aroxo salarial e pelas perseguições estamos dispostos a luta e caminharemos cada vez mais juntos e, assim, mais fortes...”


Em questão também está a entrega do Pré-Sal e a Privatização da Petrobras.  “...esse é outro tema que nos incomoda e que nos posicionamos contra. Não adimitimos a entrega do patrimônio nacional. Assistimos o governo do PSDB realizar o desmonte de nosso Estado a precarização do que restou. No governo federal tiveram a mesma postura e o atual governo ilegítimo segue o mesmo caminho. Não permitiremos”


O Peroleiro Thiago Nicolini explica que a alteração de regime de partilha prejudicará avanços significativos para a nação. “O custo de uma nova empresa será maior e o que se destina ao governo será menor. Consequentemente, o que vai para a educação e saúde também será menor”, afirma. Quanto as negociações trabalhistas com a Petrobras Nicolini destaca que na noite de hoje (21/09) haverá assembleia geral para apresentar a proposta aos trabalhadores, mas já adianta que essas são desanimadoras “Poucos petroleiros imaginariam que o homem de confiança do governo ilegítimo de Temer, Pedro Parente, faria uma proposta digna. Ainda assim, é com grande indignação que a categoria recebe a proposta da Petrobrás para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria.


Em reunião nesta sexta-feira (16), com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus cinco sindicatos, o RH da companhia apresentou documento em que oferece para quem ganha até R$ 9 mil o percentual de 4,97% somente na tabela da RMNR. Para quem ganha mais do que R$ 9 mil, o reajuste proposto é o teto de R$ 447,30. Ou seja, reajuste zero no salário base. Isso é um absurso”  
Segundo Alexandre Lisboa, Sindicato dos Servidores Municipais de São Sebastião, o ato é contra “o golpismo e o entreguismo” de Serra, que pretende entregar o petróleo brasileiro ao capital estrangeiro e tirar do Brasil a soberania de “conduzir o próprio destino” .


Lisboa afirma que a classe operária não aceitará o descumprimento da democracia. Segundo ele os cidadãos estão atentos ao discurso da “extrema direita e entreguista da nação”, que pretende entregar as riquezas nacionais para interesses multinacionais. Vamos resistir até o fim e o Brasil continuará a ser dono dessa riqueza tão importante para o desenvolvimento nacional”, destacou.

O ato deve se estender até as 09h30
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