Abertura do Pré-Sal é declaração de guerra ao Brasil.

Na tarde dessa terça-feira (24/05/2016) Temer e sua patota afirmam que pedirão prioridade na aprovação do Projeto de Lei 4567/16, que tira da Petrobrás a garantia de ser a operadora única do Pré-Sal e de ter participação mínima de 30% nos campos licitados.

Ações dessa natureza trazem a luz o motivo que levaram, segundo Ibope, mais de 60% da população a acreditar que deputados e senadores votaram a favor do GOLPE em causa própria.

Não é difícil fazer essa afirmação visto o envolvimento, segundo a Wikliks, do Ministro Interino das Relações Exteriores, Serra, com a Chevron ou as falas do Ex-Ministro Interino Jucá escancarando as razões do Golpe, ou a menção do nome de sete Ministros Interinos no processo da Lava-Jato e por ai vai.

O fato é que sendo o afastamento de Dilma um GOLPE e que claramente, além das mídias tradicionais, esse possui financiadores e que o aumento contínuo das mobilizações pelo Brasil deixa o terreno instável para os GOLPISTAS, não é de se assustar que os financiadores desse GOLPE tenham pressa em cobrar a fatura e comecem a mostrar a cara.

            É notório e irrefutável que o Pré-Sal representa hoje um verdadeiro tesouro que os especialistas estimam conter no mínimo 273 bilhões de barris de óleo. Esses números que saltam aos olhos despertaram a cobiça dos investidores estrangeiros e que Temer, ao anunciar que deseja priorizar a aprovação do Projeto de Lei 4567/16 começou a pagar a conta dos financiadores do golpe. Abrir a operação do Pré-Sal para as multinacionais é o primeiro passo para acabar com o regime de partilha, conquistado a duras penas pelo povo brasileiro para que o Estado possa utilizar os recursos do petróleo em benefício da população.

Além de ser a única petrolífera que movimenta a cadeia nacional do setor, gerando empregos e investimentos no país, a Petrobrás é também a única empresa que detém domínio tecnológico para operar o Pré-Sal com custos abaixo da média mundial. Menores custos significam mais recursos para a educação e a saúde, setores que o governo ilegítimo de Michel Temer anunciou que serão contingenciados.

O Pré-Sal, além de fazer do nosso país um dos principais produtores mundiais de petróleo, é a maior riqueza que a nossa nação dispõe para garantir desenvolvimento econômico e social ao povo brasileiro. Para isso, é fundamental que tenhamos uma empresa nacional de porte na operação destas reservas.

Abrir mão da Petrobrás como operadora do Pré-Sal é ir na contramão do mundo.
As empresas nacionais e estatais de petróleo detêm 90% das reservas provadas de óleo e gás do planeta e são responsáveis por 75% da produção mundial.

Se a Petrobrás deixar de operar o Pré-Sal, nenhuma outra petrolífera investirá em nosso país, movimentando a indústria nacional, como faz a estatal brasileira.

Mais de 90% das contratações do setor são feitas pela Petrobrás. Nenhum navio, sonda ou plataforma foram produzidos no Brasil a pedido das multinacionais que operam no país.

Os trabalhadores e a sociedade organizada não devem permitir que o Pré-Sal seja entregue à Chevron e às outras multinacionais, como prometeu José Serra, autor do projeto de lei que Michel Temer que aprovar.


Essa conta não será paga pelo povo brasileiro.
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