Detentos do (CDP) de São José dos
Campos (SP) iniciaram, nessa quianta-feira (26/05/2016), rebelião. Policiais e
agentes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) estão dentro da unidade para
tentar conter o motim e evitar fugas. Um agente penitenciário é refém dos
detentos por mais 10 horas.
Os presos colocaram fogo em
colchões e barulhos de explosão foram ouvidos. Na área externa, parentes buscam
informações sobre os internos. A Secretaria da Administração Penitenciária
(SAP) informou às 18h, em nota, que as negociações continuam em andamento.
De acordo com a polícia, a
rebelião começou por volta das 8h. O
motim é contra a chamada 'opressão carcerária'. Os quatro raios da unidade,
onde ficam os presos, estão tomados - celas foram destruídas e buracos foram
feitos nas paredes.
Superlotada
A Polícia Militar fez um bloqueio
nas imediações da penitenciária, que está superlotada - tem capacidade para 525
detentos e abriga 1.172.
O presidente da Associação dos
Servidores Penitenciários do Estado de São Paulo (Aspesp), Jenis Andrade,
reforçou a necessidade de reduzir a superlotação na unidade. "Quem sofre
com os problemas da superlotação são os agentes", disse.
Funcionários da secretaria, com a
juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais (VEC), negociam com os
detentos neste momento para por fim à rebelião. O Grupo de Intervenção Rápida
(GIR) foi acionado e entrou na unidade por volta das 14h30.
Devido a destruição no CDP de São José dos Campos, ocasionada pela rebelião, os detentos serão transferidos para o CDP de Caraguatatuba.que está superlotada - tem capacidade para aproximadamente 800 detentos e abriga 1.700.
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